Alfabetização e Democracia

Resenha do livro Alfabetizar para a Democracia

Deixo aqui um pequeno resumo da parte 1 deste livro, o Livro está dividido em 3 partes.

Parte 1: a opinião do autor sobre O que é alfabetizar.

No final deste artigo você encontra o título das outras partes do livro.

No Capítulo 1,  José Moraes inicia seu livro traçando um paralelo entre as definições de alfabetismo e literacia.

Em uma definição bem simples, alfabetizar é ensinar a ler e a escrever no sistema alfabético.


É alfabetizado quem sabe ler e compreender um texto simples ou escrever de maneira inteligível o que quer comunicar. Porém, na psicolinguística é alfabetizado quem é capaz de ler e escrever com autonomia.

A definição científica partilhada por muitos pesquisadores em uma definição mais específica, é a aquisição e posse de uma habilidade. Neste ponto ser alfabetizada é ter um nível mínimo de habilidade que permita ler palavras e textos  independentemente da sua familiaridade, mesmo sem compreender o que se lê, e por outro lado escrever qualquer enunciado mesmo sem conhecer o conteúdo do que escreve.
Os níveis hábeis seria aquele que corresponde a ativação automática das representações ortográficas lexicais, atingido no decurso do quarto ano e os níveis básico podem ser atingidos no fim do primeiro ano de instrução.

Literacia

Segundo Moraes, literacia é um termo utilizado em Portugal  e na Espanha  e tal como no francês littératie, adaptado do inglês literacy,  não equivale a alfabetismo por duas razões, porque se pode ser letrado, no sentido de saber ler e escrever, e analfabeto, é o caso dos que só adquire o sistema não alfabético de escrita, como o kanji (ideográfico) e os Kana(silabários) no Japão. E também porque literacia pressupõe uma utilização eficiente frequente da leitura e da escrita.


O autor faz uma comparação entre a leitura e a música, entre um leitor e o músico, segundo ele  quem aprendeu a ler e escrever, mas o faz mal ou pouco, não é letrado, tal como não é músico quem aprendeu a tocar um instrumento, mas o faço raramente com esforço.

Sendo assim, a alfabetização abre caminho para a literacia, isto é, abre caminho para a utilização das habilidades de leitura e escrita, atividades que vão além do alfabetismo, são atividades de aquisição, transmissão e, eventualmente, produção de conhecimento.

Para Moraes, a literacia vai além do nível básico do meramente Alfabetizado, de ler e escrever com autonomia, e caracterize os níveis eficientes, aqueles em que lemos e escrevemos automaticamente as palavras da língua, sem termos de construir intencionalmente e sequencialmente o seu reconhecimento. Tal como níveis básico, também os níveis hábeis podem ser avaliados de maneira rigorosa.

O autor distingue a literacia em 4 pontos – a pragmática com fins utilitários; – divertimento; – a de conhecimento, que inclui a científica , e a estética, que compreende a literária.
Estas formas de literacia confrontam-se com exigência de natureza muito diferente do ponto de vista dos processos mentais conscientes (Moraes 2014).

Letramento

Neste livro O autor também fala um pouco sobre o que é letramento, segundo ele esse termo começou a ser utilizado no final da ditadura militar, numa primeira vista parece que o termo corresponde ao mesmo que literacia explicado acima, defende os mesmos interesses, ou seja,  pelo uso prático das habilidades com alguns objetivos.


Letramento é uma maneira mais geral, pode ser entendido como a influência que a cultura escrita tem no desenvolvimento da criança, por meio da exposição frequente de textos e letras, por meio das interações verbais já marcadas pela escrita que ela tem com os outros e por meio das ações intencionais dos pais e dos professores ensinando a tornar acessível a compreensão e domínio do sistema escrito.

Nesse sentido, tal como o termo alfabetização, letramento indica um processo, ao passo que literacia evoca, sobretudo, o estado ou a função que dele resultam.


Letramento difundiu-se na comunidade linguística e educacional como uma intenção ao mesmo tempo mais engajada politicamente e mais sedutora. Ele se refere tão somente ao uso social da leitura e da escrita (Soares 1982), e não contempla, portanto, todas as atividades de leitura e de escrita que são determinadas por necessidades e fins meramente pessoais.

Como se um indivíduo, como ser letrado, não tivesse outra dimensão do que a social. Por ser mais abrangente e atendendo a vantagem de homogeneizar os conceitos, o português europeu não utiliza letramento, mas sim literacia e literacia é o termo que o autor usa nesse livro.



No Capítulo 1 o autor também descreve sobre os modelos de educação, os modelos baseados no modelo cultural, promovido pela pedagogia crítica inspirado por Paulo Freire. Fala sobre o modelo do capital humano, capital humano que se refere ao conjunto de habilidades, qualificações e experiência que influencia a produtividade e o rendimento de dividendos na economia capitalista.


O modelo das capacitações são os modelos dominantes que referem a dignidade humana, não sendo menos ideológicas, mantém a chama consoladora da resistência em nome dos valores humanistas e da sua opinião sobre esses modelos ideológicos.

Faz um breve histórico sobre o alfabeto e os fonemas, sua criação, as origens do alfabeto e bem como surgiu como alfabeto.

Desfaz o mito da superioridade do alfabeto, de que a escrita alfabética é superior ao outros tipos de escrita.

Não nascemos todos com os mesmos direito: Efeito Mateus

No capítulo 2 o autor ressalta que não nascemos todos com os mesmos direito, segundo ele o direito de adquirir e praticar a literacia é um direito frágil, depende do direito do desenvolvimento das capacidades cognitivas, que dependem do direito à saúde e do direito a frequentar uma escola de boa qualidade, os quais dependem o direito de nascer numa família que vê satisfeitos os seus próprios direitos ao trabalho e a remuneração justa. Os direito não se encontram em condições distintas, entretecem relações, e as infrações em uma ponta tem efeito em outras.

Segundo estudo citado pelo o autor do livro o status socioeconômico baixo limita o aproveitamento das potencialidades genéticas, ao contrário do status socioeconômico alto.
Segundo autor pela falta de literacia, pode-se viver pior e viver menos. O estresse crônico associado a um status socioeconômico inferior conduz ao declínio mais rápido do funcionamento fisiológico, influenciado pelo envelhecimento celular.

Estes riscos e as diferenças podem ser diminuídos por meio de uma pré-alfabetização bem feita,  a estimulação precoce pelos pais entre os 3 e os 5 anos de idade, investimento em saúde, investimentos durante a gravidez e, a melhoria das condições das Crianças, se dê desde muito cedo durante a gestação.


O autor conclui que com base nas provas disponíveis pode-se afirmar que o ambiente familiar é a variável que melhor prediz as habilidades cognitivo-linguísticas, insiste que as famílias que não cultivam as habilidades precoce, colocam desde cedo as crianças em condições desfavorecidas. E quando essas crianças são inseridas na escola o efeito do status socioeconômico é muito forte.

O nível Educacional da mãe e o rendimento familiar influenciam as habilidades de linguagem oral medidas no último ano da pré-escola, que por sua vez influencia o resultado em leitura e matemática durante o segundo ao quarto ano de escola.


O autor também fala sobre a importância de se ter pais leitores, que o hábito da leitura diária na família e a cultura de se ter uma biblioteca em casa e vários livros disponíveis no alcance da criança, que a quantidades de livros que a família tem em casa está relacionado com o sucesso no aprendizado.

Neste capítulo o autor também fala sobre o status socioeconômico e a inter-relação entre linguagem, matemática e capacidades cognitivas, como a aprendizagem da linguagem e da Matemática estão inter-relacionados, o sucesso de um depende o sucesso em outro.

Como o status socioeconômico, o meio  sócio cultural influencia na tomada de consciência fonológica avaliado na pré-escola e é muito mais avançada em crianças de status socioeconômico alto do que em crianças de status socioeconômico baixo e os reflexos desses fatores nas capacidades de leitura e escrita.

O autor ressalta que é importante, é necessário, na pré-escola, incentivar atividades que estimulem a tomada da consciência fonológica em todas as crianças, além de um programa de sensibilização e formação junto às famílias de status socioeconômico baixo, essas atividades de consciência fonológica, em especial  a consciência fonêmica, tende a diminuir as diferenças entre crianças de  status socioeconômico baixo em relação a crianças de status socioeconômico alto.


Aqui o autor faz referência sobre o efeito Mateus no desenvolvimento das habilidades da literacia, referência feita a uma parábola da bíblia a respeito dos ricos e dos pobres, os melhores progridem mais e os piores menos, de maneira que o atraso desses em relação aos melhores aumenta.

Efeito Mateus: os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, ou seja, quem vem de um meio sócio-cultural mais elevado tende a ter melhor desempenho do que os que vem status socioeconômico  baixo tende a ter menor desenvolvimento da literacia .

Como se lê e como se aprende a ler

No Capítulo 3  o autor descreve como se lê e como se aprende a ler.

Relata a definição do que é leitura, baseado em estudos científicos. Sobre o jargão “ ler é compreender” ele discorre sobre as relações pedagógicas entre os  métodos globais tais como Whole-Word aprocha, o construtivismo, o método funcional e os métodos fônicos, descreve sobre a  fala e os componentes da leitura.

Sobre o leitor hábil

Neste parágrafo o autor levanta alguns questionamentos e apresenta provas científicas.

Como se aprende a ler? Como você passa de analfabeto, alfabetizado e letrado? Quais  as condições que devem ser satisfeitas?

A primeira condição  é a compreensão do princípio alfabético, o princípio da correspondência entre fonemas e grafemas. A tomada automática  de consciência dos fonemas não é espontânea, a criança aprendiz de leitor não descobre o princípio alfabético por mera exposição ao material escrito.


O autor fala sobre o que o professor tem que saber para fazer o aluno compreender o princípio alfabético e que cada letra está associado a um ou mais de um valor fonológico.


Nesta Edição publicada em nosso país   o autor reservou um capítulo especial para o Brasil. Capítulo este que ele  chama de Alfabetizar no Brasil, relata a situação do alfabetismo e da literacia no Brasil, o analfabetismo completo e o analfabetismo funcional.

Aqui é onde entra os números, o qual me inspirou o título para esta resenha.

Segundo os dados do INAF – Indicador de Analfabetismo Funcional em 2011, além de 6% de analfabetos, 21% da população é constituída por alfabetizados rudimentares e 47% de pessoas que não foram além da alfabetização básica. Assim, parece que só 26% dos brasileiros, aproximadamente 1 em 4, teriam atingido um grau de alfabetização que permitiria qualificá-los  como bons leitores. Isto é, leitores que leem automaticamente, sem a necessidade de decodificar.

Em São Paulo, segundo os dados do Saresp – Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo, a proporção de alunos com desempenho insuficiente em língua portuguesa – por exemplo escrever sem respeitar as correspondência do nosso código ortográfico – no final do segundo e terceiro anos era, em 2011,  perto de cinco vezes maior nas escolas públicas do que nas privadas, ou seja, nas escolas do povo do que naquelas que são frequentados quase exclusivamente pelas crianças status socioeconômica elevado.

Nesse capítulo especial sobre o Brasil o autor fala também sobre o Pisa e os resultados ridículos que o Brasil obteve e vem obtendo desde a sua primeira edição, sempre na cauda do pelotão.

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa- PNAIC

O ator faz fortes críticas sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa- PNAIC, o qual o Ministério da Educação – MEC chamou de “idade certa” de se alfabetizar, aos 8 anos de idade, sendo que em escolas particulares, no Brasil, muitas crianças dentro do primeiro ano dominam as funções do código ortográfico da língua e a maioria está alfabetizada no fim deste ano.

Nesse mesmo Capítulo o autor também usa um subtítulo que chamou muito minha atenção: “Ensinar a ler no Brasil: o caminho errado” – neste  o autor afirma que não há, em absoluto, idade certa ou errada para alfabetizar, mas, sem dúvida alguma, há caminhos errados e caminhos certos.

Segundo o autor por mais de uma 15 anos, o caminho adotado pelo MEC, e que já passou por vários governos e várias cores políticas, este tem se sucedido e faz parte dos caminhos errados.

Segundo o autor, os Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs adotam uma concepção da aprendizagem do ensino da língua escrita que é coerente com a doutrina anglo-saxônica chamada Whole Language, que ficou conhecido no Brasil por construtivismo e tem apoio na teoria veiculada no livro A Psicogênese da Língua escrita, de Ferreiro e Teberosky (1986). As críticas do autor sobre as teorias e o PCN usado no Brasil, o que ele chama de “A falsificação da história” pois ignora completamente o conhecimento científico que desde os anos de 1970 davam claramente outro caminho e que se consolidou nos anos de 1980 (Temos aqui mais de 30 anos de atrasos na alfabetização).

Uma outra afirmação que me chamou muita atenção, muito taxativa e que pode incomodar os ânimos mais exaltados:

“O construtivismo brasileiro na educação tornou-se possível porque ele soberbamente desprezou informações sobre o conhecimento científico.”

“Será intencional, será ignorância de que existe um vasto corpo de conhecimento sobre aprendizagem da leitura e da escrita? Porque o MEC só conhece meia dúzia de autores, e todos construtivistas, que por sua vez não conhecem mais ninguém.”

O autor explica que, essencialmente, as pesquisas construtivistas e as pesquisas da psicologia da neurociências cognitivas se diferem no ponto de vista metodológico, as primeiras utilizam a observação de comportamentos individuais guiadas por hipóteses e procuram a confirmação dessas hipóteses. A segunda utiliza sobretudo situações experimentais, perguntas, geralmente comparando grupos submetidos a tratamentos diferentes, mas que são semelhantes em relação a todas as outras variáveis que se suspeita poderem influenciar os resultados, enfim, os resultado obtido são objeto de análise estatística rigorosos e as exigências para sua publicação são muitos fortes.

Não deveriam os responsáveis pela política de alfabetização no Brasil informar-se da fonte sobre a metodologia e resultados das muitas pesquisas pertinentes para alfabetização infantil, ou , visto que elas são demasiado numerosas, reunir os mais prestigiados cientista do domínio para escutá-los? Até quando os níveis brasileiros do Pisa em leitura deverão manter-se tão baixos para que haja, enfim, uma mudança de política que leve em conta as evidências científicas?

Aprender a ler no Brasil: caminho certo

Neste o autor fala sobre o caminho certo a ser seguido e mostra o caminho para o sucesso na alfabetização, apoiado por dados científicos, mostra o caminho a ser percorrido e apresenta outros países que continuam cometendo os mesmos erros que o Brasil.


Bem, sem mais delongas paro minha resenha por aqui.

Este livro é de grande importância, todo agente envolvido em políticas públicas, em especial em educação deveria ler este livro.

Quem quiser ler mais e conhecer mais detalhes sobre esse livro acesse o link abaixo.
Livro Alfabetizar para a Democracia 

http://acesse.vc/v2/29112d91bc

É alfabetizando no espírito da Democracia, como se estivéssemos em regime democrático, que se pode contribuir pela alfabetização para construir a democracia. (José Moraes)

Sumário do Livro

Introdução

PARTE I – O que é alfabetizar

Capítulo 1. Alfabetismo e literacia

Capítulo 2. Muito aquém da alfabetização

Capítulo 3. Como se lê e como se aprende a ler

Capítulo 4. Alfabetizar no Brasil

PARTE II – O que é a democracia

Capítulo 5. Democracia e pseudodemocracia

Capítulo 6. A liberdade

Capítulo 7. A igualdade

Capítulo 8. Falsos amigos, falsas democracias

PARTE III – Criar letrados, criar democratas

Capítulo 9. Ideias sobre a educação

Capítulo 10. Perspectivas de ação

Capítulo 11. Por favor, desenha-me um futuro

Sobre o autor do livro

José Morais Doutor em ciências psicológicas pela Universidade Livre de Bruxelas (ULB), Doutor honoris causa pela Universidade de Lisboa, e Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em razão das suas contribuições para o conhecimento, em particular no domínio da leitura e da literacia. Foi presidente do Comitê das Ciências Psicológicas da Academia Real da Bélgica e membro do Observatório Nacional da Leitura (França). Atualmente é professor emérito da ULB e permanece membro ativo do seu Centro de Pesquisa em Cognição e Cérebro (CRCN).

O que é Fonema e Grafema

O que é fonema e grafema?

Grafema é letra, símbolo gráfico utilizado para constituir palavras. Fonema é a unidade sonora utilizada para formar e distinguir palavras. O grafema é a representação gráfica do fonema. Na palavra “casa”, temos 4 letras e 4 fonemas, mas em “guerra” temos 6 letras e 4 fonemas.

O que é Grafema?

Grafemas são aquelas letras simples, onde cada letra representa um grafema como na palavra “casa”, cada letra é um grafema, onde cada letra possui um “som” elementar. A palavra casa corresponde sucessivamente aos sons “k”, “a”, “z” e “a”, portanto temos 4 letras e 4 grafemas.

Temos também os grafemas complexos, grupos de letras, que no português não são mais do que duas, que pronunciamos como um “som” elementar. Por exemplo a palavra “chá” que tem seu primeiro som inicial composto pelas letra “ch” que tem o mesmo som inicial da letra “x” e depois “á” que tem o som de “a”, portanto 3 letra e 2 sons.

A Palavra CHÁ possui 3 letras e 2 Grafemas.

A palavra CASA possui 4 letras e 4 Grafemas.

Grafemas são portanto, mais exatamente, as letras ou grupos de letras que correspondem a um fonema (MORAIS, 2013 pg 21)

O que é Fonema?

Já os Fonemas não são sons, fonema é uma abstração do som, é uma palavra técnica, tal como átomo, gene aminoácido etc.

Cada letra ou um pequeno grupo de letras possui um som elementar, mas seu nome não é som, seu nome consagrado na linguística é fonema. Ou seja fonema é antes uma abstração do som.

O   “b” representa o conjunto de movimentos articulatórios que são efetuados quando dizemos /ba/, /be/, ao pronunciar esta silabas repare no que você fez com a boca. Se a tinha aberta, fecharia, Onde Ficou os lábios?

Produz-se o /b/ fechando os lábios, por isso se diz que é uma oclusiva labial. Comece pronunciando /ba/ mas tente não dizer o /a/ deve ter notado que não é possível pronunciar o /b/ isoladamente, você deve ter tido a impressão de que empurrou a boca para frente com o ar que vinha dos pulmões.

Segundo Morais para confirmar esta ideia foram feitas experiências com sílabas como /ba/ gravadas, às quais se ia cortando pedacinhos de som a partir do início e, sem surpresa, a certa altura só ficou o /a/; mas quando se fazia o contrário , isto é, começava a cortar a partir do fim, pedacinho por pedacinho, quando se deixou de ouvir /ba/ com um /a/ muito breve, também não se ouvia a consoante /b/, mas um som estranho que não parecia ser fala.

Porém na fala isto não acontece, se quiséssemos que nossa boca tomasse a configuração para pronunciar a consoante e depois a vogal, na verdade pronunciaríamos “re-ã.  Para produzirmos “rã”, quando a boca se abre , ela já está configura para pronunciar tanto a consoante quanto a  vogal. Por isso se diz que, na fala, os fonemas são coarticulados (MORAIS 2013).

E reforçando a polêmica de que “b” e  “a” não fazem ba.

Para a criança que ainda não aprendeu a ler, falar “de “b”é falar de /bê…/. Dizer-lhe que as letras “b” e “a” juntas fazem “ba” é dize qualquer coisa incompreensível , porque /bê/ e /a/, para alguém ajuizado, não faz /ba/, faz /bê-a/, e por mais que se tente colar uma a outra,  dizê-las sem intervalo, o mais depressa possível, faz sempre /bêa/. Para essa criança, /bê/ + /a/ só fará /ba/ quando ela compreender que em a /ba/ não está /bê, o que está em /ba/, em /bu/, em /bi/ não é um som, é uma unidade abstrata da estrutura da fala (/b/), que está em todas elas (Morais 2013, pg27).

Referências:

“CRIAR LEITORES, para professores e educadores”, José Morais, Manole editora, 2013

Klick Educação.O que é grafema e qual sua relação com fonema?.  Disponível em: http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcorespmostra/0,5991,POR-1604-h,00.html. Acesso em: 16/10/2015

Descubra a história e a importância deste estilo de escrita.

O que é letra cursiva? Descubra a história e a importância deste estilo de escrita.

A letra cursiva é um estilo de escrita que tem uma longa história e é fundamental para a educação das crianças. Neste artigo, vamos explorar a origem e a sua importância no mundo moderno.

A escrita cursiva é um estilo de escrita que é conhecido por sua elegância e fluidez. Também conhecida como escrita à mão, é uma forma de escrever letras em que as letras são unidas entre si. A letra cursiva é uma habilidade fundamental que as crianças aprendem na escola, e é considerada uma habilidade importante para a vida adulta.

história da letra cursiva

A história da escrita cursiva remonta ao século X, quando os monges medievais desenvolveram um estilo de escrita que era mais rápido e eficiente do que a escrita em blocos que era usada anteriormente. Esse estilo de escrita se espalhou pela Europa e acabou se tornando o estilo padrão de escrita à mão.

Na era moderna, a letra cursiva continua sendo uma habilidade importante. Embora muitos documentos sejam agora digitais, ainda há muitas ocasiões em que a escrita à mão é necessária. Por exemplo, muitas escolas exigem que os alunos escrevam seus exames à mão, e muitas empresas ainda exigem que seus funcionários escrevam relatórios à mão.

Além disso, estudos mostram que a escrita à mão pode ter benefícios para a saúde mental, como melhorar a memória e a criatividade. A letra cursiva também pode ajudar a melhorar a coordenação olho-mão e a destreza.

Embora a escrita cursiva seja importante, ela está se tornando cada vez menos comum em muitas partes do mundo. Muitas escolas estão eliminando o ensino da escrita cursiva em favor de outras habilidades, como digitação. No entanto, é importante lembrar que a letra cursiva tem uma longa história e é fundamental para a educação das crianças.

Em resumo, a letra cursiva é um estilo de escrita que tem uma longa história e é fundamental para a educação das crianças. Embora esteja se tornando menos comum em muitas partes do mundo, ainda é uma habilidade importante para a vida adulta e pode ter benefícios para a saúde mental. Se você não aprendeu a letra cursiva na escola, pode ser uma habilidade valiosa para aprender por conta própria.

Método Cursiva Intensiva

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Consciência fonológica: desenvolvimento e sua importância para o processo de alfabetização

Consciência fonológica é um conjunto de habilidades que envolvem desde a percepção global do tamanho da palavra e semelhanças fonológicas até a segmentação e manipulação de sílabas e fonemas. Ela faz parte do processamento fonológico, que se refere às operações mentais de processamento de informação baseadas na estrutura fonológica da linguagem oral. O desenvolvimento da consciência fonológica é gradual e ocorre à medida que a criança vai tomando consciência do sistema sonoro da língua, ou seja, de palavras, sílabas e fonemas como unidades identificáveis.

Para que a consciência fonêmica se desenvolva, é necessária a introdução formal a um sistema de escrita alfabético, visto que a precedência da consciência suprafonêmica em relação à consciência fonêmica se dá pelo fato de que sílabas isoladas são manifestadas como unidades discretas da fala, enquanto isso não ocorre com os fonemas. Dessa forma, as instruções para o desenvolvimento da habilidade de manipular os sons da fala devem ser realizadas de modo a tornar explícito à criança essas correspondências.

Existem três estratégias básicas para se lidar com a palavra escrita: a logográfica, alfabética e ortográfica. A rota fonológica, que se desenvolve com a estratégia alfabética, é essencial para a leitura e a escrita competentes, pois faz uso de um sistema gerativo que converte a ortografia em fonologia e vice-versa. Isso permite que a criança leia e escreva qualquer palavra nova, apesar de cometer erros em palavras irregulares. A geratividade, característica das ortografias alfabéticas, permite a autoaprendizagem pela criança.

O Relatório Francês “Aprender a Ler” indica que à medida que a criança inicia o processo de aprendizado da leitura por decodificação grafo-fonêmica e passa a encontrar as mesmas palavras escritas, aos poucos vai construindo um léxico mental ortográfico. Desse modo, fica evidente que o desenvolvimento da consciência fonológica é fundamental para o processo de alfabetização e, consequentemente, para o desenvolvimento da habilidade de leitura e escrita.

FAQ – Desenvolvimento da Consciência Fonológica e sua Importância para o Processo de Alfabetização

  1. O que é consciência fonológica? Consciência fonológica é um conjunto de habilidades que envolvem desde a percepção global do tamanho das palavras até a segmentação e manipulação de sílabas e fonemas na linguagem oral.
  2. Qual a importância da consciência fonológica para a alfabetização? A consciência fonológica é um fator determinante para o processo de alfabetização, pois é a partir dela que a criança desenvolve a capacidade de relacionar os sons da fala com as letras escritas e de compreender as regras da ortografia.
  3. Como a consciência fonológica se desenvolve? A consciência fonológica se desenvolve gradualmente à medida que a criança vai tomando consciência do sistema sonoro da língua, ou seja, de palavras, sílabas e fonemas como unidades identificáveis. O desenvolvimento da consciência fonêmica necessita da introdução formal a um sistema de escrita alfabético.
  4. Quais são as estratégias básicas para lidar com a palavra escrita? De acordo com Frith (1985), há três estratégias básicas para lidar com a palavra escrita: logográfica, alfabética e ortográfica.
  5. Qual a importância da rota fonológica para a leitura e escrita competentes? A rota fonológica, que se desenvolve com a estratégia alfabética, é essencial para a leitura e a escrita competentes, pois faz uso de um sistema gerativo que converte a ortografia em fonologia e vice-versa, permitindo à criança ler e escrever qualquer palavra nova.
  6. Como a criança pode aprender de forma autônoma a ler e escrever novas palavras? A geratividade, característica das ortografias alfabéticas, permite a autoaprendizagem pela criança, pois ao encontrar um novo item a criança poderá fazer leitura/escrita por (de)codificação fonológica. Esse processo contribuirá para a criação de uma representação ortográfica do item que posteriormente poderá ser lido pela rota lexical.
  7. Quais as implicações da consciência fonológica para a prática educativa? É fundamental que as instruções para o desenvolvimento da habilidade de manipular os sons da fala e de converter esses sons em escrita e vice-versa sejam realizadas de modo a tornar explícito à criança essas correspondências. Além disso, é importante que os professores conheçam e utilizem estratégias pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento da consciência fonológica dos alunos.

 

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O que é letra cursiva?

Se você está interessado em melhorar sua escrita e quer aprender a escrever com uma letra cursiva bonita e legível, você veio ao lugar certo. Neste artigo, vamos explorar o que é a letra cursiva, por que é importante, como aprendê-la e como praticá-la.

O que é a letra cursiva?

A letra cursiva é um estilo de escrita em que as letras são conectadas umas às outras, formando palavras inteiras sem levantar a caneta do papel. Também é conhecida como letra manuscrita ou letra de mão. A letra cursiva é frequentemente usada em cartas pessoais, convites de casamento e outros tipos de correspondência formal.

Por que a letra cursiva é importante?

Embora a escrita à mão tenha sido substituída em grande parte pela digitação, ainda é uma habilidade valiosa. Aprender a escrever com uma letra cursiva bonita e legível pode melhorar a sua escrita, aumentar a sua eficiência ao tomar notas e até mesmo melhorar a sua memória. A escrita à mão também é uma forma de expressão pessoal e pode ser usada para criar artes visuais impressionantes.

Como aprender a letra cursiva?

Aprender a escrever com uma letra cursiva bonita e legível não é difícil, mas requer prática. Aqui estão alguns passos que você pode seguir:

1. Escolha um estilo de letra cursiva

Existem vários estilos de letra cursiva, como a cursiva inglesa, a cursiva francesa e a cursiva italiana. É importante escolher um estilo que você goste e que seja fácil de ler.

2. Compre materiais de escrita de qualidade

Comprar materiais de escrita de qualidade, como canetas de ponta fina e papel de boa qualidade, pode fazer uma grande diferença na aparência da sua escrita.

3. Pratique os traços básicos

Antes de começar a escrever palavras, é importante praticar os traços básicos que compõem as letras. Pratique traçar linhas retas e curvas, assim como loops e conexões.

4. Pratique as letras individualmente

Depois de dominar os traços básicos, é hora de começar a praticar as letras individualmente. Comece com as letras maiúsculas e, em seguida, passe para as minúsculas.

5. Pratique escrever palavras

Depois de dominar as letras individualmente, é hora de começar a escrever palavras. Comece com palavras simples e, em seguida, passe para frases e parágrafos mais complexos.

6. Pratique regularmente

A chave para dominar a letra cursiva é a prática regular. Dedique algum tempo todos os dias para praticar sua escrita.

Como praticar a letra cursiva?

Aqui estão algumas dicas para praticar a letra cursiva:

1. Pratique regularmente

Como mencionado anteriormente, a prática regular é a chave para dominar a letra cursiva.

2. Escreva devagar e com cuidado

Ao praticar a letra cursiva, é importante escrever devagar e com cuidado para garantir que cada letra seja clara e legível.

3. Use modelos de escrita

Usar modelos de escrita pode ajudá-lo a praticar a letra cursiva e a melhorar sua técnica. Encontre modelos de escrita online ou faça seus próprios.

4. Pratique a partir de fontes variadas

Pratique a partir de fontes variadas, como livros, revistas e artigos na internet, para se acostumar a escrever em diferentes estilos e tamanhos de letras.

5. Experimente diferentes tipos de papel e canetas

Experimente diferentes tipos de papel e canetas para descobrir quais funcionam melhor para a sua escrita.

Dicas para escrever com uma letra cursiva bonita e legível

Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a escrever com uma letra cursiva bonita e legível:

1. Mantenha a postura correta

Mantenha uma postura correta ao escrever para ajudar a evitar dores nas costas e nos braços.

2. Escreva com uma pressão consistente

Escreva com uma pressão consistente para garantir que cada letra seja clara e legível.

3. Mantenha as letras espaçadas e uniformes

Mantenha as letras espaçadas e uniformes para uma aparência limpa e organizada.

4. Use conexões suaves

Use conexões suaves entre as letras para uma aparência mais fluída e bonita.

5. Pratique regularmente

Praticar regularmente é a chave para manter uma escrita bonita e legível.

Conclusão

A escrita cursiva é uma habilidade valiosa que pode melhorar sua escrita, aumentar sua eficiência ao tomar notas e até mesmo melhorar sua memória. Aprender a escrever com uma escrita cursiva bonita e legível não é difícil, mas requer prática regular. Com os materiais certos e as dicas corretas, você pode dominar a letra cursiva e aproveitar seus benefícios.

FAQs

  1. Qual é o estilo de letra  mais fácil de aprender? R: O estilo de  cursiva mais fácil de aprender varia de pessoa para pessoa. É importante experimentar diferentes estilos e escolher aquele que você se sinta mais confortável.
  2. A escrita cursiva ainda é importante na era digital? R: Sim, a escrita cursiva ainda é importante na era digital, pois é uma habilidade valiosa que pode melhorar sua escrita, aumentar sua eficiência ao tomar notas e até mesmo melhorar sua memória.
  3. Quais são os benefícios de escrever à mão em vez de digitar? R: Alguns dos benefícios de escrever à mão em vez de digitar incluem melhorar a memória, aumentar a criatividade e melhorar a eficiência ao tomar notas.
  4. Como posso praticar a escrita manual se não tenho materiais de escrita de qualidade? R: Você pode praticar a escrita manual com qualquer material de escrita que tiver à disposição, mas materiais de qualidade podem fazer uma diferença significativa na aparência da sua escrita.
  5. Quanto tempo leva para aprender a escrever com uma letra  bonita e legível?

R: O tempo que leva para aprender a escrever com uma escrita cursiva bonita e legível varia de pessoa para pessoa, mas a prática regular é a chave para dominar a escrita cursiva. Com dedicação e prática, você pode ver melhorias significativas na sua escrita em questão de semanas ou meses.

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Neurociência do aprendizado: CLUBE DO PSICOPEDAGOGO E NEUROPSICOPEDAGOGO

Neste guia, apresentaremos uma visão geral da neurociência do aprendizado e como ela pode ser aplicada na prática para melhorar o processo de aprendizado de crianças e adultos. Como psicopedagogos e neuropsicopedagogos, sabemos que cada indivíduo é único em sua maneira de aprender e que a compreensão dos processos cognitivos é fundamental para a efetividade do processo de ensino.

A neurociência do aprendizado

A neurociência do aprendizado é uma área de pesquisa que tem como objetivo compreender como o cérebro humano processa informações e como isso afeta o comportamento de aprendizagem. Com essa compreensão, podemos identificar e aplicar estratégias que promovem uma aprendizagem mais eficiente e duradoura.

Para começar, é importante compreender a estrutura do cérebro e como ele processa informações. O cérebro humano é composto por bilhões de células cerebrais, chamadas neurônios, que se comunicam entre si por meio de sinapses. Quando uma pessoa é exposta a novas informações, como uma palavra, por exemplo, os neurônios do cérebro são ativados e começam a formar novas conexões sinápticas.

Essas conexões sinápticas são reforçadas quando as informações são repetidas ou aplicadas em situações do mundo real, o que resulta em um processo de aprendizado mais eficiente. Por outro lado, quando as informações não são repetidas ou aplicadas, as conexões sinápticas são enfraquecidas e a informação é esquecida.

A neurociência do aprendizado também nos ajuda a entender a importância do ambiente de aprendizagem. Pesquisas mostram que um ambiente positivo e desafiador pode promover uma aprendizagem mais eficaz. Por exemplo, um ambiente de sala de aula onde os alunos são encorajados a se comunicar e colaborar uns com os outros pode ajudar a promover um aprendizado mais eficiente do que um ambiente onde os alunos são desencorajados a falar uns com os outros.

Outro fator importante na neurociência do aprendizado é o papel das emoções. Estudos mostram que emoções positivas, como interesse e entusiasmo, podem ajudar a promover um aprendizado mais eficiente, enquanto emoções negativas, como medo e estresse, podem inibir o processo de aprendizagem.

Em resumo, a neurociência do aprendizado nos fornece uma compreensão profunda de como o cérebro humano processa informações e como isso afeta o processo de aprendizagem. Ao aplicar estratégias baseadas na neurociência do aprendizado, podemos promover um aprendizado mais eficiente e duradouro. Como psicopedagogos e neuropsicopedagogos, é nosso dever estar atualizados sobre as pesquisas mais recentes nesta área e aplicá-las na prática para melhorar o processo de aprendizado de nossos alunos.

Além disso, é importante destacar que a neurociência do aprendizado não é apenas relevante para a educação infantil, mas também para adultos. À medida que envelhecemos, nosso cérebro passa por mudanças significativas, o que pode afetar nosso processo de aprendizagem. Compreender essas mudanças e adaptar as estratégias de ensino pode ajudar adultos a aprender com mais eficiência e eficácia.

Outro ponto importante é a individualidade de cada aluno. Cada indivíduo tem uma maneira única de aprender e a aplicação de estratégias personalizadas pode ajudar a promover um aprendizado mais eficiente e duradouro. Por exemplo, alguns alunos aprendem melhor por meio de atividades práticas, enquanto outros aprendem melhor por meio de discussões e debates em grupo.

A aplicação da neurociência do aprendizado na prática pode ser feita por meio de diferentes estratégias. Algumas delas incluem a utilização de tecnologia educacional, como aplicativos de aprendizado, jogos educativos e plataformas de ensino online, que podem ajudar a tornar o aprendizado mais interativo e envolvente.

Além disso, a incorporação de atividades físicas e artísticas pode ajudar a promover um aprendizado mais eficiente, pois essas atividades podem ajudar a estimular diferentes áreas do cérebro e promover a criatividade.

A neurociência do aprendizado é uma área de pesquisa importante que pode ajudar a melhorar o processo de aprendizado de crianças e adultos. Compreender como o cérebro humano processa informações e aplicar estratégias personalizadas pode ajudar a promover um aprendizado mais eficiente e duradouro. Como psicopedagogos e neuropsicopedagogos, é nosso papel estar atualizados sobre as pesquisas mais recentes nesta área e aplicá-las na prática para melhorar o processo de aprendizado de nossos alunos.

CLUBE DO PSICOPEDAGOGO E NEUROPSICOPEDAGOGO

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Além disso, você contará com a orientação de profissionais renomados na área, que compartilharão suas experiências e conhecimentos para ajudá-lo a se tornar um profissional ainda mais capacitado e eficiente.

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Clube do Psicopedagogo e Neuropsicopedagogo

Consciência Silábica: O Caminho para a Leitura e Escrita de Crianças

A consciência silábica é uma habilidade importante que as crianças precisam desenvolver para ler e escrever. É a capacidade de reconhecer as partes sonoras das palavras e dividi-las em sílabas. Neste artigo, vamos discutir a importância da consciência silábica e dar exemplos de atividades que podem ajudar as crianças a desenvolver essa habilidade.

Por que a consciência silábica é importante?

A consciência silábica é importante porque ajuda as crianças a identificar as partes sonoras das palavras. Quando as crianças conseguem reconhecer as sílabas nas palavras, elas podem começar a fazer conexões entre as letras e sons. Isso ajuda a desenvolver as habilidades de leitura e escrita.

Por exemplo, se uma criança reconhece que a palavra “gato” é dividida em duas sílabas “ga-to”, ela pode começar a identificar que a letra “g” representa o som “g” e a letra “t” representa o som “t”. Isso ajudará a criança a reconhecer essas letras em outras palavras e, eventualmente, a ler e escrever com mais facilidade.

Atividades para desenvolver a consciência silábica

  1. Contando sílabas: Uma atividade simples para ajudar as crianças a desenvolver sua consciência silábica é contar as sílabas nas palavras. Dê exemplos de palavras de 2 ou 3 sílabas do português, como “gato”, “sapato”, “banana”, “abacaxi”. Peça às crianças que digam quantas sílabas têm cada palavra. Isso ajudará a criança a reconhecer as partes sonoras das palavras.
  2. Jogo de palavras: Crie um jogo em que as crianças precisem encontrar palavras que rimam ou têm o mesmo número de sílabas. Por exemplo, diga uma palavra como “gato” e peça às crianças que encontrem outras palavras que rimem com “gato”, como “rato” ou “ato”. Ou então, diga uma palavra como “banana” e peça às crianças que encontrem outras palavras com o mesmo número de sílabas, como “sapato” ou “maracujá”.
  3. Separação de sílabas: Dê às crianças palavras de duas ou três sílabas e peça que elas as separem em sílabas. Por exemplo, diga a palavra “sapato” e peça às crianças que a separem em “sa-pa-to”. Isso ajudará a criança a reconhecer as partes sonoras das palavras e a relacioná-las às letras.
  4. Jogo de soletração: Peça às crianças que soletram palavras de duas ou três sílabas. Isso ajudará a criança a identificar as letras que representam os sons nas palavras e a fazer conexões entre as letras e os sons.

Conclusão

A consciência silábica é uma habilidade importante que as crianças precisam desenvolver para ler e escrever. É a capacidade de reconhecer as partes sonoras das palavras e dividi-las em sílabas. As atividades apresentadas neste artigo podem ajudar as crianças a desenvolver sua consciência silábica e a fazer conexões entre as letras e os sons. É importante lembrar que a aprendizagem da leitura e escrita é um processo gradual e que cada criança tem seu próprio ritmo. Portanto, é importante ter paciência e oferecer muitas oportunidades para as crianças praticarem suas habilidades de leitura e escrita. Com o tempo e a prática, as crianças vão desenvolver suas habilidades de leitura e escrita e se tornarão leitores e escritores proficientes.

E-book As 7 Etapas Da Leitura Precoce + 7 atividades de Memória Auditiva + Bônus

 

Consciência Silábica: O Caminho para a Leitura

Estas Atividades são complementares ao E-book Leitor Adiantado: 5 Motivos para você ensinar seu Filho a Ler em Casa.

Este arquivo contém 7 Atividades lúdicas para serem aplicadas com crianças da primeira infância.

Bônus:

  • + 5 Atividades De Consciência de Frases e Palavras
  • + 5 Atividades de Rimas
  • + 3 Atividades de Consciência Silábica
  •  + 2 Atividades de Família de Palavras (Fonema Inicial)

A capacidade da criança em ouvir atentamente é fundamental para a aprendizagem do método fônico e para a leitura fluente. Atentar-se aos sons do ambiente e da língua deve-se começar numa idade precoce. O primeiro passo na construção da escuta ativa das crianças é usar jogos e atividades que enfatizam propositadamente a escuta atenta.

Consciência fonológica: Importância no processo de alfabetização

A consciência fonológica é uma habilidade crítica para o desenvolvimento da leitura e escrita. Trata-se da capacidade de identificar e manipular as partes do idioma falado, como palavras, sílabas e sons.

Introdução à Consciência Fonológica

Na introdução à Consciência Fonológica”, é preciso apresenta os diferentes níveis de habilidades necessárias para desenvolver essa consciência. Começando pela percepção das palavras, passando pela consciência de rimas e aliterações, até chegar ao nível mais complexo, a consciência fonêmica.

Na percepção das palavras, a criança aprende a identificar e contar quantas palavras há em uma frase. Depois, começa a perceber que algumas palavras têm rimas, ou seja, sons finais iguais, como “sol” e “papel”. Ainda nesse nível, aprende-se sobre aliteração, que são palavras que começam com o mesmo som, como “bolinha” e “bola”.

Em seguida, a criança começa a identificar as sílabas das palavras, começando pelas palavras compostas, como “perna-longa” e “guarda-chuva”. Depois, aprende-se a separar as sílabas de palavras de duas sílabas que não são compostas, como “pato” e “mola”.

Por fim, chega-se à consciência fonêmica, que é a capacidade de identificar os sons individuais das palavras. Isso envolve a habilidade de separar os sons em uma palavra, como as três letras que formam a palavra “sapo”, ou até mesmo alterar um som dentro de uma palavra para formar uma nova palavra, como trocar o /p/ de “pato” pelo /c/ para formar “cato”.

Desenvolver a consciência fonológica é importante porque ajuda as crianças a entenderem como as palavras são formadas e como os sons individuais contribuem para a compreensão de um texto. Isso é especialmente importante para crianças que estão aprendendo a ler e escrever.

Ao entender como a língua funciona, a criança torna-se capaz de decodificar as palavras e construir frases e textos. Essa habilidade é fundamental para o sucesso acadêmico e para a comunicação em geral.

Por isso, é importante que educadores e pais incentivem o desenvolvimento da consciência fonológica desde cedo, com atividades lúdicas e divertidas que envolvam a percepção de palavras, rimas, aliterações, sílabas e sons. Com prática e estímulo, as crianças podem aprimorar essa habilidade e se tornarem leitores e escritores mais proficientes.

Perguntas frequentes

  • Sobre o que é este artigo?

O  artigo é uma apresentação do conceito de consciência fonológica, que é a habilidade de identificar e manipular partes da linguagem falada. O  artigo descreve os subconjuntos da consciência fonológica, começando com o mais simples e avançando para o mais complexo, que é a consciência fonêmica.

  • O que é consciência fonológica?

Consciência fonológica é um termo geral que inclui a identificação e manipulação de partes da linguagem falada. É a habilidade de reconhecer e usar a estrutura sonora da linguagem, como sílabas, rimas e sons individuais.

  • Quais são os subconjuntos da consciência fonológica?

Os subconjuntos da consciência fonológica são consciência de palavra, consciência de rima, aliteração, consciência de sílaba, consciência de rima de onset (palavras que começam com o mesmo som e consciência fonêmica.

  • O que é consciência fonêmica?

Consciência fonêmica é o subconjunto mais complexo da consciência fonológica e refere-se à habilidade de ouvir e identificar sons individuais, ou fonemas, em palavras. É uma habilidade crítica para o processo de leitura, e inclui segmentar, deletar e substituir fonemas em palavras.

  • Por que a consciência fonêmica é importante?

Consciência fonêmica é importante porque é uma habilidade crítica para o processo de leitura. Crianças que têm dificuldades com a consciência fonêmica podem ter dificuldade em ler, escrever e soletrar.

  • Quais são alguns exemplos de habilidades de consciência fonêmica?

Exemplos de habilidades de consciência fonêmica incluem segmentar palavras em sons individuais, deletar ou substituir sons em palavras e fundir sons individuais para formar palavras.

 

  • Quais são alguns termos de vocabulário importantes usados ao ensinar consciência fonológica?

 

Alguns termos de vocabulário importantes usados ao ensinar consciência fonológica incluem sílaba, onset, rima, fonema, segmentação, deleção e substituição.

No link abaixo você encontrará algumas atividade que compilei para você imprimir e aplicar com suas crianças.👇🏻

https://chk.eduzz.com/46388

 

IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

O livro das virtudes para crianças

O livro das virtudes para crianças é uma obra que merece destaque. Escrito por William J. Bennett, a obra é uma seleção de contos e poemas das mais diversas tradições literárias, que encantam e ensinam lições valiosas. Com ilustrações impressionantes do artista Michael Hague, é um verdadeiro tesouro para os pais compartilharem com seus filhos.

A obra é uma excelente maneira de ensinar valores importantes para as crianças. Os contos e poemas selecionados por Bennett têm uma mensagem clara e inspiradora. São histórias que falam sobre coragem, perseverança, responsabilidade, trabalho, autodisciplina, compaixão, fé, honestidade, lealdade e amizade. Todas elas trazem uma lição importante e, muitas vezes, emocionante.

O livro é uma ótima maneira de passar tempo de qualidade com as crianças. Ler juntos é uma atividade que fortalece o vínculo entre pais e filhos, além de estimular o hábito da leitura. A obra é adequada para crianças de todas as idades e, certamente, deixará uma marca positiva em suas vidas.

As ilustrações de Michael Hague são outra grande atração da obra. Elas ajudam a dar vida às histórias e a capturar a imaginação das crianças. Cada ilustração é linda e detalhada, tornando a experiência de leitura ainda mais especial.

O livro das virtudes para crianças é uma obra que vale a pena ter em casa. É uma excelente maneira de ensinar valores importantes para as crianças e de passar tempo de qualidade com elas. Com uma seleção cuidadosa de histórias e poemas, a obra é um verdadeiro tesouro de literatura infantil.

Com tantos livros infantis disponíveis no mercado, é importante escolher com cuidado. O livro das virtudes para crianças é uma escolha acertada para os pais que querem ensinar valores importantes para seus filhos. É uma obra que certamente irá agradar a todos, desde os mais novos até os mais velhos.

Em resumo, o livro das virtudes para crianças é uma obra excepcional que merece destaque. Com histórias emocionantes e uma mensagem inspiradora, é uma excelente maneira de ensinar valores importantes para as crianças. As ilustrações impressionantes de Michael Hague tornam a experiência de leitura ainda mais especial. Não é à toa que essa obra é tão bem-sucedida e apreciada pelos pais e filhos em todo o mundo.